Vocês já perceberam que o Google está rastreando menos sites? Bom, não é bem assim! A quantidade de páginas rastreadas se mantém, mas o foco mudou.
Em um post recente no LinkedIn, Gary Illyes, do Google, revelou sua missão para 2024: “descobrir como rastrear ainda menos a web e ter menos bytes transferidos”.
Ele defende que o Googlebot, o rastreador do buscador, seja “mais inteligente sobre armazenamento em cache e compartilhamento interno de cache entre agentes de usuário”.
“O agendamento ficou mais inteligente e estamos nos concentrando em URLs que provavelmente merecem ser rastreados”, explica. O objetivo é otimizar o processo para gastar menos recursos e tornar a navegação na web mais eficiente.
A busca por rastreados inteligentes parece ser uma tendência entre os buscadores. A Microsoft, por exemplo, incentiva proprietários de sites a utilizarem a ferramenta IndexNow para informar rapidamente sobre atualizações.
O Google chegou a considerar adotar a IndexNow em 2021, mas a ideia não foi implementada até o momento.
Essa nova abordagem do Google para o rastreamento da web pode trazer benefícios para todos os envolvidos. Menos bytes transferidos significam menor consumo de energia e internet, o que impacta positivamente a pegada ambiental.
Além disso, o rastreamento mais focados pode levar a resultados de busca mais precisos e relevantes para os usuários.