Em um avanço notável, a inteligência artificial GNoME, desenvolvida pela Google DeepMind, apresenta uma descoberta significativa: a identificação de 2.2 milhões de cristais inéditos.
Publicado na revista Nature, o estudo destaca o papel fundamental do GNoME na aceleração da descoberta de materiais, especialmente ao prever a estabilidade de novos compostos.
Dentre esses cristais, 380,000 são notáveis por sua estabilidade, tornando-os candidatos promissores para futuras aplicações tecnológicas.
A contribuição do GNoME é monumental, ampliando consideravelmente o conhecimento humano sobre materiais tecnologicamente viáveis.
Essas 2.2 milhões de previsões, com 380,000 destacando-se como os mais estáveis, representam um avanço significativo na eficiência e escala das descobertas.
Essa revelação coloca a inteligência artificial, especialmente o GNoME, como uma ferramenta crucial para acelerar a pesquisa e desenvolvimento de materiais inovadores.
Além disso, a validação experimental de 736 dessas novas estruturas por pesquisadores externos em laboratórios globais destaca a confiabilidade e a utilidade prática do GNoME.
A parceria entre a Google DeepMind e o Lawrence Berkeley National Laboratory, evidenciada em um segundo artigo na Nature, destaca como as previsões do GNoME podem ser aplicadas na síntese autônoma de materiais.
Compartilhando as previsões do GNoME com a comunidade de pesquisa, os cientistas visam impulsionar estudos sobre cristais inorgânicos.
Esta descoberta coloca o GNoME no centro das inovações em inteligência artificial, desempenhando um papel crucial na busca por materiais que moldarão as tecnologias do futuro.