Amanda Chicago Lewis acha que os piratas de SEO arruinaram a Pesquisa Google e a Internet. E ela vai forçar essa narrativa negativa sobre nós. Não importa o que.
Sim, os SEOs foram além da web – onde você otimizou sites e teor por quase 30 anos – e destruiu toda a internet. Uma vez que? Isso ainda não está muito simples. (Lewis ainda não descobriu que a rede mundial de computadores é basicamente exclusivamente um aplicativo executado na Internet. Mas isso é um problema para outro dia.)
Esta é exclusivamente uma das muitas afirmações ousadas em uma extravagância de ódio de 8.000 palavras publicada no Verge que tenta vincular o SEO a resultados ruins da Pesquisa Google, comportamento excessivo (de jantares luxuosos a festas noturnas com drogas) e até mesmo tráfico de pessoas.
Os pontos-chave. Tudo começa com uma “sarau do jacaré” (porque Flórida) que na verdade parece estar mais no mundo do marketing de afiliados, não no mundo do SEO. E partimos:
- Lewis espera que os SEOs sejam seres humanos horríveis e fica surpreso quando não o são.
- Lewis caracteriza os SEOs porquê pessoas exploradoras que ganham muito verba sem qualquer poder.
- Revisitamos um terreno já pisado – a narrativa “A Pesquisa Google é terrível” – com links para quatro artigos que reclamam de um motor de procura utilizado por 3,2 milénio milhões de pessoas todos os meses.
Difamar as pessoas. Somos todos exclusivamente traficantes e niilistas amorais, megalomaníacos e violadores de regras, que manipulam algoritmos de procura para obter lucro. E muitos de nós somos piratas. Também estamos supostamente inundando o Google com bobagens escritas por IA que o Google não consegue escoltar.
- Mas não é exclusivamente uma questão universal, Lewis também caracteriza algumas pessoas da forma mais cínica verosímil – mormente Danny Sullivan, do Google: “Acho-o zangado e defensivo”, para inaugurar.
- Sullivan agora compartilhou algumas reflexões sobre o artigo Verge em seu blog pessoal, o que em segmento corrige a imprecisão histórica de Lewis, confundindo o Search Engine Watch, que começou no final da dezena de 1990, com o Search Engine Land, fundado em 2006.
Alguém parece muito? Pela minha leitura, as únicas três pessoas que saíram ilesas seriam nosso próprio Barry Schwartz, de fala incrivelmente rápida (que escreve para oriente mesmo “jornal mercantil”, porquê disse Lewis), que foi citado dizendo:
- “A comunidade de pesquisa está repleta de pessoas trabalhadoras que trabalham para ajudar os sites de seus clientes a terem sucesso na Pesquisa Google. Esse sucesso não é apanhado através de táticas sombrias, corruptas ou duvidosas, mas sim de um trabalho difícil, inteligente e completo.”
Matt Cutts, que sempre foi uma voz de sanidade, nuance e empatia, e foi citado porquê tendo dito:
- “Havia tantos verdadeiros crentes no Google nos primeiros dias. À medida que as empresas crescem, fica mais difícil fazer as coisas. Inevitavelmente, as pessoas começam a pensar no lucro ou nos números trimestrais.”
Lily Ray é retratada porquê a “pessoa mais razoável” do item, apesar de algumas críticas talvez invejosas sobre seu estilo de vida jet-set e de se autodenominar uma “líder inovadora”. Ela fornece sua habitual voz de sanidade quando se trata das nuances de discutir táticas que vão contra as diretrizes do Google. Ela é citada porquê tendo dito:
- “SEO que vai contra as diretrizes do Google, não é novidade. Se as pessoas têm problemas com os resultados do Google, elas devem se perguntar: a culpa é dos SEOs? Ou oriente Google está se comportando de maneira dissemelhante do que costumava fazer?”
O problema. Grande segmento deste item é uma visão desatualizada e marginal do SEO – a pornografia, as pílulas e os dias de jogos de má sorte do Velho Oeste. Grande segmento do foco cá está nos dias passados (estamos até desenterrando Cutts, que está fora do Google há quase uma dezena). Algumas grandes personalidades se gabam e relembram o pretérito.
Não se trata realmente de SEO em 2023. E ignora todo o bom trabalho que a maioria dos SEOs faz para melhorar a Pesquisa e a experiência do usuário.
SEO não é mais uma “indústria caseira” – muitas empresas empregam equipes inteiras dedicadas a SEO. SEO é discutido em teleconferências de resultados. SEO é uma segmento legítima da maioria das organizações – desde pequenas empresas até as maiores marcas e corporações do planeta.
- Resumindo, o item do The Verge é um clickbait clássico – o tipo contra o qual o responsável supostamente critica. É basicamente o novo “SEO está morto”.
Cá está seu clickbait clássico, colega. As pessoas que arruinaram a internet.